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Aluno utiliza recursos de Tecnologia Assistiva para o processo de aprendizagem.O conteúdo será disponibilizado através de apostilas e videoaulas

 

Com o intuito de aperfeiçoar os professores da rede pública de ensino para o uso de Tecnologia Assistiva (TA) e de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) voltadas a estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação, o MEC oferece no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), a 5ª edição do curso “Tecnologia Assistiva, Projetos e Acessibilidade: Promovendo a Inclusão Escolar”, em parceria com a Unesp (Universidade Estadual Paulista) por meio da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

 

Ministrado a distância, o curso iniciou no começo de julho com uma ambientação aos cursistas e vai até dezembro de 2012. Ele é estruturado em 4 módulos, nos quais as atividades serão lançadas em agendas semanais com caráter avaliativo.  No total, 1250 professores estão inscritos para o início do curso, que tem como coordenadora a Prof. Ms. Denise Ivana de Paula Albuquerque. Os conteúdos pedagógicos abordados são dispostos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) TelEduc, em apostilas e videoaulas gravadas em parceria com o NEaD (Núcleo de Educação a Distância da Unesp).

 

Um dos objetivos primordiais do curso é oportunizar a discussão e problematização sobre a questão da Educação Inclusiva e seus desdobramentos no projeto político pedagógico e na prática da sala de aula. “Através do curso, o professor tem tido a oportunidade de trazer à tona seus questionamentos acerca da Inclusão e redimensiona-los a partir das leituras e estudos oferecidos, como também discutir entre os pares, mediados pelo tutor e formador, as propostas de superação desta realidade”, relata Jussara Oliveto Miralha, professora conteudista do curso.

 

Com sede no Centro de Promoção para a Inclusão Digital, Escolar e Social (CPIDES) da Unesp, campus de Presidente Prudente/SP, o curso busca oferecer estratégias pedagógicas e metodológicas para o uso de TDIC e TA, como recursos educacionais e de acessibilidade na escola aos professores cursistas de todas as regiões do Brasil.

 

Esta diversidade cultural dos professores-cursistas é respeitada, deixando de ser tratada como um problema, de acordo com a coordenadora de tutores Daniela Jordão Garcia Perez. “Apesar de nossos professores cursistas possuírem contextos bem diversificados, temos conseguido atender essas diferenças, com o esforço de nossos tutores e formadores que são orientados ao longo de todo o curso para amenizar a dificuldade de cada professor cursista e criar estratégias para que todos consigam realizar as atividades propostas”.

 

Perez afirma, ainda, que três estratégias principais são utilizadas pela coordenação para promover a formação permanente da equipe. A primeira delas, é oferecer um curso de formação para a equipe antes de cada edição no qual são abordados os conteúdos do curso e também estratégias pedagógicas de interação. Depois, com o curso em andamento, um ambiente de equipe é mantido para o recebimento de orientações gerais do trabalho e, por fim, são realizadas reuniões virtuais quinzenais para abordar e solucionar possíveis problemas e dúvidas que surgem no decorrer do curso.

 

Para Elisa Tomoe Moriya Schlünzen, idealizadora do projeto e pesquisadora na área da Educação Inclusiva, é muito importante que todos os educadores do Brasil sejam formados para melhorar o acesso e, consequentemente, o aprendizado dos Estudantes Público Alvo da Educação Especial (EPAEE). “A Diretoria de Políticas de Educação Especial da  Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (DPEE/SECADI/MEC) possui grandes programas e ações. Além de  já ter distribuído mais de 24.000 salas de recursos multifuncionais, em parceria com as universidades públicas, ofereceu aproximadamente 50.000 vagas para que os professores de todo país pudessem atuar nestas salas. Muitos de nossos professores cursistas relatam sobre as perspectivas que estes cursos oportunizam para que eles façam um trabalho de qualidade com os seus estudantes”, finaliza.

 

 

Soraia Marino – NEaD

(foto: Revista Nova Escola)

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